Conheça a virose infantil do Verão: a síndrome mão-pé-boca
- Dr. Frederico Marques
- 24 de jan. de 2020
- 2 min de leitura

Quem é pai e mãe sabe, se tem uma coisa que tira o sono de qualquer um é filho doente.
As viroses infantis são sempre inimigas dos pais, especialmente para aqueles que têm filhos com idade de até cinco anos sendo que se aproveitam do sistema imunológico ainda em formação da criança.
Com o Verão, fica o alerta para um inimigo: a síndrome da mão-pé-boca.
Uma infecção viral leve e contagiosa comum em crianças pequenas - menores de 10 anos, geralmente menores de 5 anos - é caracterizada por feridas na boca e erupção cutânea nas mãos e nos pés. A doença mão-pé-boca-boca é mais comumente causada por um vírus chamado Coxsackie.
Os sintomas surgem entre 3 a 7 dias após a infecção, a criança apresenta febre alta, dor de garganta, também ocorre uma diminuição do apetite e em alguns casos diarreia. Além disso, a síndrome mão – pé – boca pode evoluir para aftas na boca, deixando as crianças irritadas e lesões na pele tipo “bolhas” nas mãos, pés (palma e planta) que causam coceira, na região do períneo e em todo o corpo.
A doença mão-pé-boca-boca é geralmente uma doença menor, causando apenas alguns dias de febre e sinais e sintomas relativamente leves. Uma forma rara e às vezes séria do vírus coxsackiev pode envolver o cérebro e causar outras complicações:
-Meningite viral. Esta é uma infecção rara e inflamação das membranas (meninges) e do líquido cefalorraquidiano que envolve o cérebro e a medula espinhal.
-Encefalite. Esta doença grave e potencialmente fatal envolve inflamação cerebral causada por um vírus. Encefalite é rara.
Na maioria das vezes a doença é transmitida através do contato direto entre as crianças, por meio da saliva e outras secreções. A transmissão pode ser, até mesmo, por meio de alimentos e objetos contaminados, como brinquedos e babadores.
As crianças geralmente desenvolvem imunidade à doença mão-pé-boca-boca à medida que envelhecem, construindo anticorpos após a exposição ao vírus causador da doença. No entanto, é possível que adolescentes e adultos contraiam a doença.
Diagnosticado a síndrome, é indicado que a criança fique 40 dias longe das outras crianças para que a doença não se espalhasse.
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Dr. Frederico Marques Neto
Médico Pediatra
CRM: 12123-GO | RQE:7329
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