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Bronquiolite: o que os pais de bebês precisam saber.

  • Foto do escritor: Dr. Frederico Marques
    Dr. Frederico Marques
  • 29 de out. de 2019
  • 2 min de leitura

Começa com o nariz escorrendo e uma tosse leve, e logo o bebê já fica incomodado.



A bronquiolite é uma doença muito comum em bebês durante o outono, inverno e início da primavera. Afeta principalmente crianças com menos de dois anos de idade, mas é mais comum em bebês de três a seis meses de idade.


Os primeiros sintomas de bronquiolite, que duram um dia ou dois, podem parecer apenas um resfriado.

Nariz entupido e congestão, nariz escorrendo, tosse e febre.


Enquanto a maioria dos bebês se recuperam bem, alguns bebês podem ficar muito doentes, tanto pelo inchaço das vias aéreas, pelo cansaço da tosse insistente ou por complicações como pneumonia ou desidratação.


É por isso que os pais precisam ficar atentos a qualquer um dos seguintes itens e ligar para o médico se eles acontecerem:


  • febre de 38,8ºC ou superior (ou febre de 38ºC ou mais em um bebê com menos de três meses) ou febre baixa que dura mais de dois a três dias;

  • respiração rápida ou forçada (observe a sucção dos músculos do peito);

  • um ruído grunhido ou queima das narinas com a respiração;

  • pele que parece pálida ou azulada (ou lábios que parecem azulados);

  • recusa ou incapacidade de beber (ou ingerir muito menos do que o habitual);

  • sem fraldas molhadas por seis horas ou mais;

  • sonolência ou irritabilidade que é muito mais pronunciada do que o habitual.



Mas alguns bebês estão em risco de doenças graves, incluindo aqueles que:


  • nasceram prematuramente;

  • tem uma doença crônica cardíaca ou pulmonar;

  • tem um sistema imunológico enfraquecido devido a doenças ou medicamentos.


A atenção é maior para essas crianças que tiveram bronquiolite pois podem ter maior probabilidade de desenvolver asma mais tarde na vida.


As infecções que causam bronquiolite são contagiosas. Ela pode se espalhar em pequenas gotas de líquido do nariz e da boca de uma pessoa infectada através de espirros, tosse ou risos. Secreções infectadas também podem acabar em objetos que a pessoa tocou, como panos ou brinquedos usados.


As creches têm maior risco de contágio de uma infecção que pode levar à bronquiolite, porque as crianças estão em contato próximo umas com as outras.



O melhor tratamento para a maioria das crianças com bronquiolite é administrar bastante líquido.


Certifique-se de que o bebê beba o suficiente, oferecendo líquidos em pequenas quantidades com frequência.
Mantenha o ambiente umidificado, para ajudar a afrouxar o muco nas vias aéreas e aliviar a tosse e o congestionamento.
Na maioria dos casos o tratamento com nebulização e medicamentos é importante.

Para a maioria dos bebês, a melhor prevenção é a mais simples: lave as mãos o tempo todo e faça o possível para ficar longe de pessoas doentes.


Aos mínimos sinais ou sintomas leve seu filho o mais rápido possível para a avaliação do pediatra.




Dr. Frederico Marques Neto

Médico Pediatra

CRM: 12123-GO | RQE:7329



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Dr. Frederico Marques Neto

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